Objetivos :
O uso de sensores resistivos de oxigénio apresenta significativas vantagens relativamente à utilização generalizada de sensores potenciométricos de oxigénio. Nesse sentido, os titanatos de estrôncio têm sido alvo de diversos estudos. Para a produção de uma relação biunívoca entre a condutividade destes materiais e a pressão parcial de oxigénio é necessária a adição de um dopante dador que suprime a condução electrónica do tipo-p na região de pressões parciais de oxigénio próximas de ar.
Contudo, a adição de um dopante dador produz respostas lentas destes materiais quando densos a variações
da pressão parcial de oxigénio.
São preparados diversos filmes, tipologia muito usada na produção de sensores resistivos, e amostras porosas com diversas composições à base de titanato de estrôncio produzidos com variadas
condições de processamento. Realiza-se a caracterização destes espécimes numa tentativa de melhor compreender as propriedades destes materiais e a dependência destas com variáveis como o tamanho de grão e a porosidade.
Para o fabrico de sensores resistivos de oxigénio é preferível o recurso a amostras porosas pelo facto de mais facilmente se manipularem as suas propriedades microestruturais e devido à exclusão dos problemas associados à interacção entre o substrato de alumina e o filme. As composições não dopadas são as indicadas para esta função se a gama de pressões de oxigénio a avaliar for relativamente pouco extensa sendo aconselhadas as composições dopadas com dador se for pretendida uma medição da pressão parcial de oxigénio para zonas mais extensas. Contudo, mesmo em amostras de elevada porosidade poderá ocorrer resposta transiente do material dopado com dador. |